O avanço de Ibrahim: trabalho formal, curso e italiano fluente
Ibrahim Keita, 28, é um jovem de Mali que emigrou à Itália com um sonho: “no meu país, infelizmente, não conseguia estudar, ter trabalho, uma vida digna. Os conflitos eram diários e não havia um futuro”. Há cinco meses, na entrevista para uma vaga dentro do nosso programa de moradia temporária, ele prometeu: “se vocês me derem uma chance, vou melhorar meu italiano e fazer de tudo para conseguir um trabalho formal”.
Bom, ele cumpriu a sua promessa: ganhou uma bolsa para um curso de mediador cultural e, depois de estudar com muito afinco, também conseguiu um contrato de trabalho como segurança na franquia Primark. Outra notícia boa: seu pedido de proteção humanitária (que não dá direito ao passaporte, mas permite a obtenção da carteira de identidade e trabalho formal por o período mínimo de dois anos) também foi aceito. Na sua entrevista de asilo, ele dispensou tradutor e explicou o seu caso ele mesmo em italiano já fluente. E encantou o juiz do caso, segundo nossos voluntários que acompanharam o seu tribunal. “Obrigado por essa oportunidade que mudou a minha vida”, disse o jovem.
No terceiro episódio da websérie, a difícil jornada de Alagie Jallow, Guiné-Bissau, que antes do sonho europeu foi sequestrado e forçado a trabalhar como escravo na Líbia. E todas as dificuldades de se integrar numa nova sociedade. Assista!